Astrologia

Eras Astrológicas

“A Terra não gira verdadeiramente sobre seu eixo: podemos considerá-la como um pião rodopiante ligeiramente descentrado. Se o céu é olhado como um pano de fundo cheio de estrelas, então devido ao “bamboleio” da Terra sobre seu eixo, o equinócio vernal surge cada ano contra um fundo gradualmente cambiante de constelações. Os astrônomos chamam isso de ‘precessão dos equinócios’ “. WEST, 1993.

Devido à precessão dos equinócios, em cada equinócio vernal (20–23 de março) o sol nasce à frente de uma constelação, e esta constelação muda a cada ~ 2.160 anos. A cada ~ 25.920 anos, os equinócios percorrem todos os signos, e isso era chamado de “Grande Ano” pelos Egípcios. Estas constelações definem as ERAS ASTROLÓGICAS, que influenciam o modo de pensamento e as tendências mentais da humanidade. A transição entre as eras é marcada por uma região sob dois orbes de influência, com convivência entre modos de pensar diferentes, o que incita conflitos, debates e discordâncias.

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Tecnomagia

A Falácia das Pseudo-ciências

A Torre de Babel é uma parábola bíblica que trata de coletividade, soberba e discórdia humanas. Reza a lenda que os seres-humanos eram um só povo, com uma só cultura e uma só língua, até que resolveram construir uma torre que chegaria até os céus. A torre foi construída próximo da Babilônia e poderia ser um portal que conectasse o mundo físico com os reinos espirituais.

Um dos deuses mais tiranos que viviam nos reinos espirituais, Yahweh, El ou Enlil, não gostou nada disso, e enviou seus emissários (um deles sendo o demônio Purson) para confundir os humanos e destruir seus planos de soberba. A Torre caiu, e os seres-humanos passaram a falar 72 línguas, se dividindo em 72 culturas que passaram a ser supervisionadas por 72 anjos. Ninguém mais se entendeu, e ninguém mais conseguiu realizar projetos deste porte, que requeriam esforço conjunto de toda a humanidade.

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Tecnomagia

Sinergias Mágico-Científicas

A Epistemologia é a área que estuda filosoficamente o desenvolvimento da ciência, analisando os objetivos que são considerados primordiais para a evolução científica de cada época, seus fundamentos lógicos, suas interfaces humanitárias e sociais, bem como seus limites de entendimento. Em alguns estudos epistemológicos recentes, já se percebem as rupturas no pensamento científico que surgiram com o paradigma quântico e com as considerações relativísticas da primeira metade do século XX. Entende-se que estas descobertas recentes podem mudar a forma de ver o mundo, e mesmo a forma de se fazer ciência (LEWIS, 2016).

Segundo o paradigma quântico, o universo não seria determinístico, mas se resolveria somente no momento em que é observado, tomando configurações diferentes dependendo do observador. Já segundo a teoria da relatividade, o próprio tempo não seria percebido de forma fixa, dependendo também da velocidade à qual o observador está se movendo.

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Pop Magick

Avatar: Aang, Korra, e a magia

Aang e Korra são os aprendizes que nos levam a entender a história por trás do mundo de Avatar (e, indiretamente, a História da Ásia), em duas épocas diferentes, uma delas feudal, e outra republicana. Ambos são reencarnações de Wan, o primeiro humano com poder de manipular os quatro elementos, e têm como missão de vida (Verdadeira Vontade) estabelecer o equilíbrio entre as Nações, bem como entre os mundos Físico e Espiritual.

Mas, antes de começarmos, é sempre bom lembrar que o texto segue uma ordem temática, e pode ter spoilers das duas temporadas de Avatar. Sendo assim, continue a ler por sua conta e risco.

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Pop Magick

Tolkien: cosmogonia e panteão

Eru, chamado pelos elfos de Ilúvatar, manifestou diversas entidades, correspondentes às suas diversas facetas. Esses eram os Ainur, a quem os elfos chamavam Valar. Todos se sentaram em torno de Ilúvatar, e juntos eles entoaram uma canção.

Um dos Valar tentava levar a canção para acordes menores, e adicionava notas dissonantes, mas os outros Valar cantavam mais alto e a canção retornava aos acordes maiores e às notas harmônicas. Algumas das vezes, este Valar quase conseguiu fazer a canção ir para uma harmonia lúgubre em acordes diminutos, mas os outros não permitiram, e a canção fluiu.

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Oráculos

Divinação Caoísta

Vários são os métodos existentes de oráculo, cada um com sua origem e suas especificidades. Em seus elementos, cada oráculo busca exprimir toda uma miríade de situações, estados mentais e conceitos, realizando um agrupamento diferente e único. Alguns possuem maior detalhamento (e, por conseguinte, maior número de elementos), enquanto outros indicam o caráter geral das situações (por consequência, cada um dos símbolos tem uma maior bagagem de significados). Outros, ainda, aliam o significado dos elementos às posições em que estes caem, ou relacionam os elementos entre si, o que multiplica a gama de significados.

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Oráculos

Tarot: história e estrutura

Existem poucas informações confiáveis sobre a verdadeira origem do Tarot. Alguns autores têm tentado encontrar referências de forma histórica, recorrendo o mínimo possível a associações e extrapolações (ato de aplicar o mesmo raciocínio a algo fora do espectro de informações comprovadamente verdadeiras), e mesmo assim ainda há alguns autores que cismam em forçar origens ciganas, ou mesmo egípcias, para esta prática oracular baseada em cartas.

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Magia do caos

Caoísmo e Magia do Caos

Ao longo dos Aeons, o ser humano tem tentado entender as leis que regem o funcionamento do universo. O próprio universo não torna as coisas mais fáceis, uma vez que está sempre à vista, nos mostrando comportamentos que em um primeiro momento parecem inexplicáveis, e não nos mostrando comportamentos que a teoria diz que deveriam ocorrer. De fato, a maioria das visões de mundo acredita que vivemos em um teatro, tendo acesso somente às imagens que passam pelo véu, enquanto por trás dos panos, nos bastidores, o universo “real” se desdobra e acontece.

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Cabala

Sephiroth & Qliphoth

Gênesis, 2:9 — “E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal”.

No Éden, a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento brotavam no mesmo lugar, porém Adão e Eva não poderiam comer da árvore do conhecimento, apenas da árvore da Vida, sob pena de serem expulsos do Paraíso. Nesta ocasião, ainda não existia a Sephira mundana, Malkuth, e a Sephira oculta, Daath, ficava em seu lugar no meio do Abismo.

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