Na Astrologia, a posição dos planetas e outros corpos no céu é pano de fundo para análises sobre o mundo, a sociedade, as relações interpessoais e os aspectos psicológicos humanos. Algumas vertentes consideram que as frequências emanadas pelas constelações e captadas pelos humanos influenciam o modo de ser, pensar e agir, enquanto outras consideram que os astros funcionam como um grande mecanismo cósmico, possuindo correlações indiretas (porém bem compreendidas e mapeadas) com a vida na Terra.
Os mapas astrais referentes a momentos específicos apresentam a posição de planetas e outros corpos celestes em relação à Terra, permitindo avaliar quais constelações estão além deles, além de traçarem-se 12 casas astrológicas onde os planetas podem estar contidos.
Planetas
Os “planetas” tradicionais são sete (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno), além da marcação celeste conhecida como Ascendente, porém outros corpos e posicionamentos são também analisados na maioria dos mapas astrais - Urano, Netuno, Plutão, Quíron, Lilith, Nodo Lunar, Parte da Fortuna, Vértice, Meio do Céu, Fundo do Céu, Descendente, entre outros. Estes indicam a psiquê individual como um todo (no caso do Sol), ou os campos da vida de uma pessoa em sua interação com o mundo (relacionamentos, comunicação, amor, trabalho, relações de poder e finalizações). Porém, assim como no caso dos signos e das casas, existem diferentes interpretações possíveis.
Constelações
As constelações do zodíaco são 12, também chamadas de signos zodiacais, estando relacionadas a quatro elementos (terra, água, fogo e ar) e a três qualidades (fixo, cardinal e mutável), e representando tendências de comportamento e de pensamento. Já as Casas Astrológicas, numeradas de 1 a 12 (podendo ser subdivididas em fatias), indicam setores da personalidade individual - a identidade, os valores, a percepção, a segurança, a criatividade, o dever, a cooperação, a regeneração, a aspiração, a honra, a consciência social e o subconsciente.
Eras Astrológicas
A Terra não gira sobre seu eixo de forma perfeitamente alinhada, mas sim ao redor de um eixo formado por dois cones conectados que geram um movimento de “bamboleio”. Por isso, a cada ano existe uma pequena variação nas constelações que podem ser vistas no céu a cada dia do ano, e principalmente das constelações que estão em evidência no dia do equinócio, o que faz com que os signos do zodíaco iniciem e terminem em horários diferentes a cada ano, na chamada ‘precessão dos equinócios’.
Devido à precessão dos equinócios, em cada equinócio vernal (20-23 de março), a constelação à frente da qual o sol nasce muda a cada cerca de 2.160 anos. A cada cerca de 25.920 anos, por sua vez, os equinócios percorrem todos os signos, e isso era chamado de "Grande Ano" pelos Egípcios. Estas constelações definem as Eras Astrológicas, que influenciariam o modo de pensamento e as tendências mentais da humanidade. A transição entre as eras é marcada por uma região sob dois orbes de influência, com convivência entre modos de pensar diferentes, o que incita conflitos, debates e discordâncias.
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