Cristais, são em geral, materiais do reino mineral que como todo “ser vivo” emite, troca, modifica e transmuta energias ao seu redor. Digo ser vivo, porque onde há energia, há vida. Esse é o conceito que motiva vários terapeutas a usarem os cristais para cura.

Além dos cristais de quartzo e suas inúmeras variantes e pedras que se cristalizam em altas temperaturas e pressões, a classificação “cristais” é bem ampla e acaba por englobar materiais orgânicos como: âmbar (uma resina proveniente da petrificação da seiva de certas árvores), até mesmo pedaços de árvores encapsulados por sílica (agatização ou opalinização da madeira), pérolas (produto resultante da cicatrização da ostra), pedras produzidas no organismo de alguns animais (Pedra de fel), aglutinados de vários minerais (pedra apache) e infinitas formas que a Natureza produz que tanto nos deixam extasiados.

Importância Cultural

O fascínio sobre os “cristais” vem desde a chamada pré-história: lanças de ônix e obsidiana eram usadas como artefatos cortantes (facas, lanças, machadinhas…). Xamãs as usavam em seus rituais, encantamentos e magias. A hierarquia das tribos e clãs podia ser visualizada nas pedras que ornavam as vestes de chefes, governantes, sacerdotes, pessoas mais ou menos abastadas. Mitos, lendas e histórias rondam e perfilam por inúmeras peças famosas envolvendo mortes misteriosas, assassinatos e desventuras de possuidores ilícitos de algumas delas, como o Diamante Hope. Até hoje, uma joia expressa charme, bom gosto e status.

Mas são os valores terapêuticos e protetores que ainda hoje promovem um novo ciclo de interesses pelos cristais e pedras. A energia que pedras são capazes de emitir e transmutar causam não só admiração, mas uma busca pelo uso dessas companheiras de jornada que podem operar verdadeiros “milagres” na vida das pessoas.

Elas limpam ambientes e promovem curas bioenergéticas, ajudam a equilibrar nossas energias físicas, mentais, emocionais e nos permitem uma melhor compressão de outras dimensões. Abrem nossa percepção para o nosso verdadeiro Eu: o Espiritual. A complexidade de usos e manipulações podem tornar os ambientes mais harmoniosos e equilibrados, assim como nos conduzir a uma nova concepção de experiência de existir.